Toda hora tropeçamos em uma boa análise ou algum texto interessante sobre o processo que tem ocorrido no Brasil. Vamos construir uma seleção colaborativa de boas análises, materiais de referência sobre a organização de assembleias populares, sobre o contexto para criação da assembleia BH e etc!
Table of Contents
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A caminho de uma ruptura Global
Chegada dos Protestos ao Brasil e Turquia revela: há mal-estar generalizado contra lógicas e ideologia do capitalismo. Desafio é construir alternativas e nova democracia
Por Slavoj Žižek, no London Review of Books | Tradução Vila Vudu
http://outraspalavras.net/destaques/zizek-a-caminho-de-uma-ruptura-global/
Abandone o ativismo!
Este é um clássico do movimento altermundista que enfrentou a ALCA e o G8 na década de 90 e início dos anos 2000. Apesar da coincidência da data (18 de junho), o texto é de 1999 e se refere aos acontecimentos daquele momento, mas não deixa de dizer muito sobre o que estamos enfrentando.
Um problema visível no dia de ação 18 de junho foi a adoção de uma mentalidade ativista. Este problema se tornou particularmente óbvio com o 18 de junho precisamente porque as pessoas envolvidas na sua organização e as pessoas envolvidas no dia se esforçaram por superar essas limitações. Este artigo não pretende criticar ninguém envolvido em particular - mas sim é uma tentativa de estimular o pensamento sobre os desafios que nos confrontam se levamos realmente a sério a nossa intenção de acabar com o modo de produção capitalista.
por André X
http://aphbh.wikidot.com/wiki:abandone-o-ativismo
Anota aí: eu sou ninguém!
("Anota aí: eu sou ninguém", dizia uma militante, com a malícia de Odisseu, mostrando como certa dessubjetivação é condição para a política hoje. Agamben já o dizia, os poderes não sabem o que fazer com a "singularidade qualquer").
por Peter Pal Pelbart
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/119566-quotanota-ai-eu-sou-ninguemquot.shtml
Espanha: novas micro-utopias dos Indignados
Assembleias virtuais, guerrilha (inclusive judicial) contra bancos, não-violência ativa, pós-sindicalismo, ativismo de idosos: há mais que “austeridade” no cenário europeu
Por Bernardo Gutierrez | Tradução: Gabriela Leite
http://outraspalavras.net/posts/espanha-novas-micro-utopias-dos-indignados/
O declínio e a queda da economia espetacular-mercantil
Se trata de uma análise das revoltas no bairro negro de Watts em Los Angeles em 1965. É um bom texto para se livrar do discurso de ódio da mídia contra "os vândalos", esses grandes inimigos de quaiquers impérios.
se trata de uma classe social globalmente sem porvir, de uma parte do proletariado que não pode acreditar em quaisquer hipóteses extraordinárias de promoção e integração, tomam ao pé da letra a propaganda do capitalismo moderno, sua publicidade da abundância. Eles querem possuir imediatamente todos os objetos expostos e abstratamente disponíveis, porque querem usá-los. Desta maneira, recusam o valor de troca, a realidade mercantil que é seu molde, a motivação e o fim último, e que tudo selecionou. Por meio do roubo e do presente, reencontraram um uso que, de pronto, nega a racionalidade opressiva da mercadoria, o qual faz aparecer suas relações e sua fabricação inclusive como arbitrárias e não-necessárias. Os saques do bairro de Watts manifestaram a realização mais sumária do princípio bastardo: “Cada qual segundo suas falsas necessidades”, as necessidades determinadas e produzidas pelo sistema econômico que os saques precisamente rejeitam. Mas, uma vez que essa abundância é levada ao pé da letra, retomada de imediato, e não mais indefinidamente perseguida no transcurso do trabalho alienado e no aumento das necessidades sociais diferidas, os verdadeiros desejos se experimentam já na festa, na afirmação lúdica, no potlatch de destruição. O homem que destrói as mercadorias demonstra sua superioridade humana sobre aquelas.
por Guy Debord
http://culturaebarbarie.org/sopro/arquivo/debord.html
On Consensus
Uma análise das metodologias ao redor do consenso. Uma tradução colaborativa está sendo feita aqui, você pode ajudar com poucos minutos!
por David Graeber
http://occupywallst.org/article/david-graeber-some-remarks-consensus/
Onde tudo começou
Se procurarmos um ensaio geral para as manifestações de junho, deveríamos voltar os olhos para a Amazônia. Lá se encontra o megacanteiro de obras da usina de Jirau: uma das peças principais da política energética brasileira.
por Vladimir Safatle
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/119103-onde-tudo-comecou.shtml
Se as pedras não voam os sonhos são em vão
Enquanto a polícia fere pessoas, sejam manifestantes ou não, os manifestantes atacam a propriedade, enquanto as companhias de ônibus e o estado violentam o trabalhador diariamente, os manifestantes atacam a propriedade, enquanto a imprensa criminaliza e protesta contra aqueles que resistem, os manifestantes atacam a propriedade. Atacar a propriedade é a forma que tomaram para revidar toda a violência que sofrem diariamente.
por Chico Motta, da Revista Vírus Planetário
http://www.virusplanetario.net/se-as-pedras-nao-voam-os-sonhos-sao-em-vao/
Definindo o Marketing de guerrilha: se é pra divulgar, vamos lá!
Um texto simples que explica a origem do termo, conceitua e dá alguns exemplos
por ** Agência Imagine**
http://imaginandocriatividade.blogspot.com.br/2010/01/definindo-marketing-de-guerrilha-se-e.html
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